A grama do vizinho não é sempre verde…

autumn dried leaf field garden
Photo by Pixabay on Pexels.com

…Assim como a sua nunca será sempre verde, também.

É muito simples observar a vida do outro pela janela, ou, falando sobre a nossa janela mais moderna, pelas redes sociais, pois a gente sempre verá somente uma parte do que acontece. E por mais que você seja amigo de alguém ou muito próximo, você só verá o que a pessoa quiser te mostrar.

Dificilmente será tudo. Têm dores internas e pensamentos que não consegue-se expressar em palavras, por mais que haja tentativa.

Você pode se sentir frustado observando a vida dos seus colegas e amigos, vendo tudo o que as pessoas têm ou os lugares que elas visitam, mas a verdade é que você não sabe o que ela abriu mão para estar ali ou mesmo se ela não está indo contra algum dos SEUS valores.

Não há certo ou errado

O que existem são as escolhas que cada um faz para si e a história que cada um viveu.

Por exemplo: você sempre vê aquele seu amigo do Facebook nas baladas da vida, nos melhores barzinhos, sempre viajando.. ou aquela amiga sua que está sempre muito bem arrumada e com as melhores roupas, da loja mais cara da sua cidade.. o que você pode não saber é que ele está sempre viajando e quase nunca almoça com sua família, mas para você estar sempre com a família é mais importante.. ela, pode gastar todo o seu dinheiro enquanto você considera melhor guardar seu dinheiro para o futuro.

Cada um sabe o que é melhor para si. Todos temos uma bagagem e isso nos faz incrivelmente únicos, especiais e bem diferentes um dos outros.

Podemos ter histórias parecidas, pessoas com as quais nos identificamos, mas nunca serão as mesmas memórias ou personalidade.

Isso na verdade é a graça da vida não é?

Com certeza você já ouviu que seria triste se fôssemos todos iguais, com os mesmos gostos e querendo seguir o mesmo caminho.

Por isso não devemos olhar para o outro e desejar viver as mesmas coisas e da mesma maneira, porque já somos diferentes como pessoas e com a bagagem que carregamos.

Temos um caminho próprio para trilhar e podemos fazê-lo da nossa maneira, se a gente puder ter claro e acreditar que isso é uma oportunidade de viver o que quisermos, do  nosso jeitinho e planejar da nossa maneira como chegar lá e ainda aproveitar a jornada, o dia a dia seria vivido de maneira bem mais leve e tranquila.

Afinal, o que você acha que veio fazer por aqui, se não viver e aprender com seus erros e acertos?

Sobre a cor da grama

A grama do vizinho é sempre mais verde porque muitas vezes é o que queremos ver. Talvez se não houvesse uma grama para comparar você acharia o seu verde perfeito e tentaria deixá-la com a cor que te agradasse mais e te fizesse mais feliz de ver todos os dias.

Até porquê a cor vai muito da perspectiva. Você pode olhar para o seu vizinho e enxergar algo perfeito, mas verdade se você chegar mais perto pode enxergar todos os defeitos que o jardim inteiro possui, não só a tal da grama.

Da perspectiva do seu vizinho a sua grama, pode não estar tão verde mas muito mais bonita, bem cortada talvez? Sem pragas? Enquanto a dele faz dias que ele não corta e as ervas daninhas estão tomando conta. Mas da sua casa você não enxerga. Ou para você a  cor é mais importante.

Cuide bem da sua grama

Esse texto não é sobre grama obviamente. Até porque eu não entendo nada sobre grama e jardim. Também não é sobre inveja, sobre bisbilhotar a vida alheia ou querer o que é do outro.

É sobre não deixar que a frustração bata tão forte, quanto o medo pode bater e te paralisar.

É sobre achar que as coisas acontecem mais facilmente para os outros e deixe uma lacuna para que você crie uma visão de momento perfeito ou espere que da mesma forma que aconteceu com seu amigo vai ser assim com você também. Porque não vai e não deve ser.

Porque esse texto também é sobre lembrar a mim e a você que tudo é diferente do olhar do outro. É muitos mais do que aceitar, é respeitar esse fato e saber olhar ou saber dar sua opinião sem ofender e sem esquecer que do outro lado da janela ou da tela há um ser humano igualzinho a você, só que bem diferente 🙂 .

Talvez esse nem seja o ditado certo para esse texto, mas ele serviu de inspiração para mim e de muitas coisas pipocando na cabeça saiu esse textinho aí.

Não esqueça de deixar o que você pensa nos comentários!! Converse comigo ❤

@raynneviana no Instagram
raynnev@gmail.com no e-mail

 

 

 

 

 

 

 

 

Mudar é encarar o medo

bare feet boy child couch
Photo by Pixabay on Pexels.com

Fazem quase quatro meses que saí do meu antigo emprego e um ano e meio que mudei de cidade e fui morar com meu namorado. A decisão, é claro, foi tomada um tempo antes, porque poucas coisas acontecem de um dia para o outro.

A cabeça fica a mil, pensei de tudo e imaginei todos os “e se” que foram possíveis.

É difícil tomar uma decisão que vai impactar de forma significativa sua vida. O medo é algo que sempre aparece e traz inúmeros questionamentos que nos deixam cada vez mais confusos. Quantos mais pensamos mais as dúvidas se multiplicam.

Mas não dá para esperar a certeza de que tudo ocorrerá como queremos. Porque essa é uma certeza que dificilmente vamos ter. E isso não quer dizer que vai ser ruim mas poderá não acontecer como planejamos ou o que almejamos não ser como imaginamos no final.

Pior é quando ficamos pensando e só imaginamos como teria sido se fizéssemos alguma coisa diferente. Se a gente ficasse esperando o apoio de quem queríamos que estivesse ao nosso lado e dizendo palavras de incentivo.

A verdade é que nós devemos ser nosso próprio incentivador. Não esperar, jamais, pelos outros. Incrível quando algo ou alguém te inspira e te motiva, mas só nós podemos buscar o que tanto queremos e lutar por elas.

E o medo de encarar as pessoas para dizer que você quer mudar? Será que elas vão te entender? E se eu não sei bem o porquê eu quero fazer diferente, como vou explicar? E se não der certo, se não for como eu imaginava, quando alguém perguntar, eu vou mentir ou falar a verdade?

Por que isso importa mesmo??

Não importa!! E eu não preciso dizer porque, nem você precisa explicar. Porque é tão óbvio que não queremos ver porque temos medo. Pode ser uma desculpa que criamos para não encarar a nós mesmos ou uma dificuldade de lidar com a opinião das pessoas. Porém como dito antes, nem sempre vamos ter apoio ou nem todos vão estar do nosso lado. E precisamos dar um passo a frente para a mudança por nós e para nós.

Mesmo uma mudança inesperada é bom, tem os seus benefícios. Só saber ver o lado certo. Se você está pensando em mudar alguma coisa na sua vida mas tem medo, pense bem, entenda seu medo, mas a única forma de você passar por esse medo é vivendo-o.

Ou deixar de mudar. Não tem problema se decidir por isso, só você vai saber o que perdeu por tomar essa decisão. Se a dúvida persistir coloque na balança: vale mais a pena eu ir com medo mesmo ou ficar aqui parado esperando algo extraordinário acontecer?

A resposta ninguém precisa saber, você é quem vai conviver com ela e tudo bem, tudo sempre fica bem.

O que você queria mudar mas tem medo? Compartilha comigo e vamos trocar um ideia, quem sabe posso te dar um dica legal 🙂 Deixa nos comentários ou entre em contato comigo:

@raynneviana no Instagram
raynnev@gmail.com no e-mail

A inspiração desse texto veio do vídeo da Karol Pinheiro: Leve seu medo para viajar. (Eu amei esse título e vale a pena o clique, principalmente se você tem medo de viajar)

Outro texto sobre medo e mudança: Quem tem medo de novas experiências?

 

O propósito da vida é viver

close up of leaf
Photo by Pixabay on Pexels.com

Por mais que todos saibamos da verdade da afirmação do título deste texto, cada dia tem se tornado mais confuso sobre o que realmente o propósito se trata.

Algumas pessoas que ouvimos falar sobre isso e que afirma que está vivendo seu propósito, enaltece de uma forma que podemos ficar esperando ansiosamente um dia encontrar esse tão incrível propósito.

Com certeza deve ser incrível e de realmente muita sorte viver dessa maneira, principalmente quando puder fazer uma junção com o profissional, mas penso que pode ser mais simples do que imaginamos.

Estou começando a perceber que nada mais claro de que estamos aqui hoje para viver.

E viver como queremos.

Nós definimos o que é viver, viver bem, feliz, realizada.

  • É ser melhor que ontem?
  • É aproveitar o tempo com as pessoas que ama?
  • É conhecer povos e culturas?
  • É se dedicar ao trabalho?

E cada dia pode ser um diferente.. Porque não?

Além disso a palavra “propósito” é entendida por algumas pessoas como algo para ser feito pelo os outros, algo que nascemos para dedicar e compartilhar com outros seres humanos, uma maneira que nós encontramos para ajudar alguém fazendo também o que ama.

Porém, não acho que precise ser assim. Pelo menos não logo de cara.

Provavelmente isso é consequência. Pois precisamos estar bem para ajudar outras pessoas.

Por isso a reflexão de hoje é para nós que estamos nos cobrando por definir o porquê de estarmos aqui nesse mundo, quebrando a cabeça tentando descobrir o trabalho que ama fazer. Estamos todos juntos nessa.

Porém paciência é uma virtude e o momento para vivermos nossa vida plenamente é agora.

Então vamos lá viver com nosso propósito.

Qual o seu hoje?

“Durante a jornada, facilmente nos encantamos com as sensações e com tudo o que experienciamos, e nos esquecemos do poder, da presença que nos habita. Esquecemos que a vida é um mistério e passamos a acreditar que ela é apenas uma fórmula matemática. Somente começamos a lembrar quando verdadeiramente perguntamos: Quem sou eu? Quem habita esse corpo? Quem realiza esse jogo e porque estou me movendo dentro dele? Uma pessoa sensata faz essas perguntas. Essa sensatez é o início do resgate de si mesmo – você está começando a sentir a fragrância do mistério.” Sri Prem Baba

Sobre investir em si mesmo

pexels-photo-355988.jpeg

Durante nossa vida escolar as pessoas sempre enfatizavam a importância de estudar, tirar notas boas, fazer faculdade e pegar o diploma… e que comece a vida adulta!

Nessa vida adulta, muitas coisas surgem para nós.

Entre elas contas e contas mais boletos e débito em conta. Tem que comprar comida e mobiliar a casa, comprar roupas novas e sair para o barzinho na sexta-feira, sair para jantar no sábado, almoçar no pesque e pague domingo com a família, pagar o carro e colocar gasolina nele. Ter um bichinho de estimação, mandar para o petshop, comprar ração e roupinhas.

Tudo isso e mais os gastos com você mesmo. Fazer a unha, a sobrancelha, cortar o cabelo e retocar as luzes. NOSSA, QUANTO GASTO! E ainda precisamos guardar dinheiro…

Então eis que surge aquele curso que te interessa, abre uma vaguinha na escola de dança que você sempre quis fazer, abre uma academia perto da sua casa… mas você não tem dinheiro para isso.

Percebo que as pessoas ainda ficam com o pé atrás com algumas coisas, os cursos mais voltados a desenvolvimento pessoal ainda tem um certo receio das pessoas de investimento, siiim, investimento… em você!!

E percebo isso, porque muitas vezes quando eu vejo um curso que me interessa fico horas me perguntando: será que vale? Por esse preço?

Mesmo que o preço não seja tanto, mas existe aquele medo de pagar e sair como entrou.

Mas talvez seja porque o pós curso muitas vezes não depende só de quem ministrou e sim de você. Os cursos de desenvolvimento pessoal jamais vão trabalhar sozinhos precisam que você aja e se comprometa com o resultado.

No mês de março fiz um curso chamado “Mulheres Up” da minha amiga e coach Vera Ceolin e da lindíssima Karine Kjein. Foram horas de aprendizado e muito empoderamento feminino.

Poucas de nós sabemos do que somos capazes de conseguir, as vezes na loucura do dia a dia deixamos de olhar para dentro e enxergar a força que temos em nós. Acabamos abrindo mão do que podemos ser para ser quem as pessoas esperam que nós sejamos e nos deixamos de lado para cuidar dos outros.

Talvez esse seja um dos grandes motivos que deixamos tanto para depois investir em si mesmo. Porque vivemos inventando desculpas por medo de assumir uma responsabilidade por nós e esquecemos da importância de continuar estudando, principalmente estudando a si mesmo para evoluir e mudar para melhor.

Não tenha medo de investir em você, cada curso que você escolher fazer vai te trazer um grande aprendizado. Se permita conhecer coisas e pessoas novas. Nenhum preço valerá sua evolução como ser humano.

Dê um crédito às pessoas que estão dispostas a te ajudar e ajude-as de volta contribuindo para que elas cumpram o seu propósito. E principalmente dê um crédito à você.

Se você acredita que vai te ajudar ou imagina que pode mudar sua vida, acredite com força que vai sim! Invista em você e seja feliz.

Teve um curso que mudou sua vida? Não deixe de me contar, quero muito saber!!

Um beijão e até o próximo post!!!

Para quem se interessar, o curso “Mulheres Up” que eu citei terá sua segunda edição em breve!! Informações abaixo: 

29695406_781888528674740_5654728750332109603_n

 

26 coisas que aprendi com 26 anos

pexels-photo-219249.jpeg

Adoro listas!

E em março completei 26 aninhos.

Aproveitando que sempre quis fazer essa reflexão, que costumo ver que as “blogueirinhas” fazem por aí, fiz a minha, super singela mas muito especial e de coração:

1 – Você precisa dar o primeiro passo;

2 – Ler te leva e te apresenta à novos mundos;

3 – Amizade exige esforço de ambas as partes e não é fácil mantê-las no dia a dia;

4 – Por mais que goste de estar sozinha, os momentos mais memoráveis você sempre está com quem você ama;

5 – As pessoas são diferentes, logo pensam diferente também, por isso nem sempre elas te entendem e te apoiam;

6 – O medo te paralisa, se você deixar 😉 ;

7 – Você pode mudar muito de um ano para outro;

8 – Você pode estudar muito e ler muitos livros sobre desenvolvimento pessoal ou qualquer outro assunto, mas precisa colocar em prática também;

9 – Confiar em você e no que faz, deixa tudo melhor;

10 – Nem sempre as pessoas demonstram o que sentem;

11 – Você não precisa abraçar o mundo e resolvem todos os problemas.. (muito menos o dos outros;

12 – É importante tirar um tempo para fazer o que ama;

13 – Nada em excesso faz bem;

14 – A zona de conforto não tem esse nome à toa, ela é confortável demais e vai exigir um grande esforço para sair dela, mas você precisa fazer isso (logo);

15 – Por mais difícil que seja, não precisa ficar ansioso(a), na hora que acontece é diferente de tudo o que você imaginou;

16 – É importante aproveitar todos os momentos, mesmo que você não queira estar neles;

17 – Se quiser ajudar alguém, ajude-se primeiro;

18 – Pessoas chegam na sua vida e podem mudar e marcá-la para sempre, positiva ou negativamente;

19 – Cuidar de uma casa é bem mais difícil do que imaginamos, mas tem suas recompensas;

20 – Você precisa olhar para trás com carinho e reconhecer suas conquistas e se perdoar por seus erros;

21 – Procure saber mais sobre algo que tem curiosidade, estude;

22 – Ter um bichinho de estimação é conhecer um novo amor;

23 – Só se aprende a cozinhar, cozinhando (não que eu saiba muito hoje, confesso, mas se quiser aprender algo tem que fazer pelo menos umas três vezes);

24 – Não adianta escrever metas no papel e esquecer. Elas não se concretizam sozinhas, do nada;

25 – Valorize quem sabe fazer bolo (não sou esse pessoa, desculpe, kkkk… e sim já tentei mais de três vezes);

26 – Tudo o que você precisa saber/ aprender/ entender tem no YouTube, é só procurar (mesmo!).

Não deixe de compartilhar comigo seus principais aprendizados.

Mesmo que a gente nem perceba cada dia ou cada ano, e até nos pequenos momentos do nosso dia, podemos aprender algo para levar para nossa vida.

Um beijo e até o próximo post!

 

 

Esse texto é uma bagunça!!

pexels-photo-287240.jpeg

De uma necessidade de desabafo surgiu esse post…

As redes sociais estão uma loucura e é preciso que cada um de nós saiba se encaixar e encontrar um equilíbrio sem se deixar influenciar, porque se você parar muito para pensar no que dizem e não tirar um tempo para refletir e filtrar, preciso dizer que sua sanidade está em risco.

Ou a minha está e percebi só agora.

São tantas as informações que pipocam pelas redes.. tantas dicas e inspirações e sugestões e insinuações..

Você acaba ficando suscetível e muitas vezes nem reflete o que estão dizendo.

O ideal é ficar mais afastado das redes sociais e do celular, mas você quer trabalhar com redes sociais e fica em dúvida se isso vai te fazer mal ou vai fazer mal à outras pessoas, porque o ideal é não pregar o apego as redes sociais, se você mostrar uma compra pode estar incentivando o consumismo, mesmo que você mostre por uma indicação…

Alimentação saudável é algo tão bom independente de qualquer coisa, mas você pode ser low carb, pode ser vegetariana, vegana, fazer a dieta da lua…

Se você clicar no explorar no instagram é um mundo sem volta, você cansa os dedos de tanto arrastar a tela do celular até nem se dar conta de onde parou e quanto tempo você está ali clicando e clicando.

No meio disso tem a discussão de quem vai ganhar o BBB e mais ainda quem é a melhor pessoa, quem é o mais especial, quem é o certo ou errado, briga de torcidas, como se quem ganhasse o BBB fosse o próximo presidente do Brasil… e aí é que está porque eu nem assisto esse programa, mas sei muito sobre ele, a culpa é minha é claro por estar fuçando o BBB no explorar e por estar julgando quem torce loucamente por alguém.

Não vou nem citar o Facebook, que estou um tempão aqui pensando qual a última coisa interessante que vi por lá e olha que essa rede nem foi feita para ser interessante. Será que é só exigência? E se não estou feliz com tal rede porque continuo acessando? É vício que chama? É falta de gerenciamento do tempo? Será que eu preciso gerenciar mesmo meu tempo?

Estou numa fase que estou me cobrando imensamente. Quero fazer tudo, descobrir tudo, comprar tudo, comer tudo, etc. Quem eu sou, para onde vou, quem eu quero ser… tantas perguntas e quero a resposta já!!!!

Mas isso nem é possível minha gente e é por isso que esse texto é uma bagunça.. porque é assim que se encontra minha cabeça nesse momento.

Mas tudo bem, porque tudo é uma fase e tudo passa.. se permitir sentir é importante e te faz refletir melhor sobre a vida e como você está vivendo.

Se você está se sentindo assim também, vai ficar tudo bem, não precisamos de todas as respostas agora, já, tudo tem seu tempo.

Que tenhamos mais paciência e amor com nós mesmos. ❤

 

Leitura de março

Esse mês concluí mais uma leitura. Meta continua sendo cumprida – um livro por mês, mas sempre podemos melhorar não é? E esse é meu objetivo para esse mês: ler mais.

O livro escolhido do mês passado foi um de desenvolvimento pessoal e vi como indicação em um post no blog da Laís Schulz. É uma leitura interessante e pode inspirar mudanças na sua vida.

LRM_EXPORT_20180402_121913[1]

Trabalhe 4 horas por semana – Timothy Ferris

“A vida não tem que ser tão difícil. Não tem mesmo. A maior parte das pessoas, inclusive eu mesmo no passado, passa muito tempo convencendo a si mesmas de que a vida tem que ser difícil, resignando-se ao trabalho diário das 9 às 5, em troca de (algumas vezes) passar um fim de semana relaxante e férias ocasionais, (…)”

Sinopse: Esqueça o velho conceito de trabalho. Não espere chegar a aposentadoria para começar a aproveitar a vida. Se o seu sonho é escapar da rotina, experimentar grandes viagens pelo mundo, ter uma renda mensal de cinco dígitos ou apenas viver mais e trabalhar menos, Trabalhe 4 horas por semana é o livro de que você precisa. Este guia para um novo estilo de vida ensina: Como Timothy Ferriss passou de 40 mil dólares por ano e 80 horas de trabalho por semana para 40 mil dólares por mês e 4 horas por semana, Como treinar seu chefe para que ele valorize desempenho em vez de presença, Como trocar uma longa carreira por pequenos períodos de trabalho e mini aposentadorias frequentes, Mais de 50 dicas práticas e estudos de caso de leitores (inclusive família) que dobraram sua renda, superaram obstáculos em comum e reinventaram si mesmos usando as dicas do livro original como ponto de partida, Modelos do mundo real que você pode copiar para eliminar seus e-mails, negociar com chefes e clientes, ou conseguir um chef particular por menos de 8 dólares por refeição, Como alguns princípios do estilo de vida podem ser substituídos e adequados para imprevisíveis tempos de crise, Os mais novos truques e ferramentas, bem como atalhos de alta tecnologia, para viver com um diplomata ou milionário sem ser nenhum dos dois.

Este livro é um best seller mundial e a versão que li é uma atualizada e ampliada, contém relato de pessoas que leram o livro e colocaram suas ideias em prática e também posts do blog do autor do livro.

É um livro super prático, cheio de dicas, inspirações e maneiras de ter menos tempo de trabalho e passar a se dedicar mais ao que gosta. Ele fala muito sobre a ideia de trabalho remoto, que está super em alta no momento mas também traz muitas dicas para iniciar um negócio próprio principalmente com vendas: tem dicas de negociação e divulgação.

Uma de suas principais dicas para otimizar seu tempo é de contratar assistentes virtuais para fazer atividades que você precisa fazer, mas que podem ser feitas por outras pessoas.

Achei essa uma parte que ele dedicou bastante a explicar e exemplificar (o que me incomodou um pouco), inclusive tem dicas de onde encontrar suas assistentes mais baratas, mas para isso você precisa falar inglês.

Algo que tem bastante no livro são dicas em listas com sugestões de sites que você pode utilizar em cada parte do livro específica para ajudar a simplificar sua vida.

Ele é adepto ao trabalho remoto e defende as “mini aposentadorias” onde você não espera atingir determinado tempo de trabalho ou idade para aproveitar sua vida.

Ele faz parecer bem simples de conquistar essas coisas, basta você se comprometer a fazer suas sugestões para chegar onde deseja, segundo ele. Acredito que não é tão simples e muito do que ele fala pode ser bem complicado colocar em prática na cultura organizacional do Brasil. Porém como ele mesmo diz é uma prática e deve ser feita aos poucos.

O livro possui pouco mais de 400 páginas, mas algumas são essas listas com as dicas.

Vale a pena a leitura para conhecer um pouco da vida do autor e entender o seu conceito. Tem muitas ideias legais para aplicar em nossa vida, além disso para se questionar e observar o seu dia a dia no trabalho, se você usa bem o tempo ou poderia aproveitá-lo de maneira melhor.

Minha próxima leitura será: Orgulho e preconceito da Jane Austen.

Sempre tive curiosidade de ler e conhecer o trabalho da autora e recentemente vi o filme e me encantei, por isso foi o escolhido.

E você o que está lendo? O que achou da minha leitura de março? Já leu?

Compartilhe comigo!

Um beijo e até o próximo post!

 

Reflexões sobre o MasterChef

MasterChef-Logo
Foto: Reprodução.

Nunca havia assistido o programa, apesar de ouvir várias vezes falar sobre mas não cheguei a me interessar. Porém depois de assistir no ano passado o programa Bake Off Brasil gostei bastante desse formato de programa.

Há duas semanas apareceu como recomendado no YouTube a edição deste ano do MasterChef Brasil, resolvi clicar e assistir para ver se eu gostava. Já assisti os dois episódios disponíveis desta temporada e gostei bastante, tanto quanto o Bake Off.

O mais engraçado foi que assistindo e observando bem os participantes notei algumas reações que achei engraçadas e interessantes, e resolvi escrever aqui para compartilhar. São coisas bem simples mas pode ser tão cotidiano que pode passar em branco para nós percebemos.

Bake Off Brasil

Esta foi a primeira competição culinária que assisti e acompanhei. Não vi desde o começo e vi apenas a última temporada exibida, mas gostei bastante do formato.

(Formato esse que pensava ser um “reality show”, porque por ignorância conhecia apenas esse, mas na verdade esse é um “talent show”, ou seja, um show de talentos na cozinha).

É uma competição para confeiteiros amadores de todo o Brasil transmitido pelo SBT e também pelo Discovery Home & Health, canal de TV por assinatura. Além disso é disponibilizado também pelo canal no Youtube do programa.

O programa passava aos sábados, já teve 3 temporadas e ganhou até uma edição Júnior.

(Inclusive o canal neste momento está com o nome da edição Júnior mas os vídeos da temporada passada estão disponibilizados, basta acessar a playlist).

MasterChef BR

Já este programa é uma competição para chefs culinários amadores.

É transmitido pela Band e já está na sua quinta temporada. E também é disponibilizado em seu canal no YouTube.

Atualmente o programa passa na TV nas terças-feiras e é liberado no YouTube  nas quartas-feiras.

“Eu não estou feliz com a minha carreira”

Não consigo precisar quantos mas alguns participantes disseram isso durante o programa. Também não posso dizer que estou surpresa mas mesmo assim impressiona e só mostra o quanto é normal isso na vida.

Por isso se você está perdido essa é uma prova de que você não é o único.

Desejo de todo o coração que os participantes que fizeram essa afirmação e não conseguiram a vaga, não desistam de seguir em frente para buscar o que amam.

“Está me provocando”

Podemos ouvir algumas vezes essa frase durante o programa. Nesta primeira fase os participantes fizeram duelos e o melhor prato, de acordo com os jurados, levava a pessoa para a próxima fase.

Durante os duelos alguns participantes provocavam o outro e nunca ninguém gostava e causava uma reação diferente em cada pessoa. Mas o que todos deixaram transparecer era o profundo incômodo com a provocação.

Ninguém levava na esportiva e não sei se é ou não para levar dessa maneira. Mas achei interessante porque observamos isso no nosso dia a dia.

Ninguém gosta de ser “cutucado”.

Arrogância para quê?

Alguns participantes se destacaram pela arrogância, no momento da provocação exaltando sempre ser os melhores e mais inteligentes, mais preparados, etc.

Nem sempre provaram isso na bancada, outros passaram para a próxima fase. Mas será que vai durar? Alguns até querem ser melhores que os jurados e faltam um pouco com respeito.

(Jurados esses que são uns dos melhores chefs do Brasil, não são absolutos e que sabem de tudo, mas se estão lá tem um motivo, não é?)

Todos merecem ganhar

Do ponto de vista que todos têm uma história, todos têm esse desejo de ganhar o programa, cozinham bem e tiveram a coragem de se inscrever e encarar o desafio.

Não tem o que contestar, todos são merecedores de levar o troféu e os prêmios do programa.

Mas é muito mais que isso para ser o melhor chef amador do Brasil e para ser uma pessoa realizada na vida também, uma história com desafios todos temos, mas quem faz mais e melhor vai mais longe em realizar seus objetivos.

No final sempre tem dois lados

Quando acabavam os duelos, os participantes saíam em uma porta onde seus familiares e amigos os esperavam. E apenas um estava com o avental, que indicava o ganhador do duelo. A partir dali um comemorava e o outro, cada um de uma maneira, lidava com a derrota.

E a questão é que não importa a área da vida, mas existirá sempre alguém no mundo comemorando uma vitória e alguém lamentando a derrota.

Quando você consegue um emprego que queria muito, uma outra pessoa que talvez também queria tanto quanto você esse mesmo trabalho, vai ficar triste por não ter conseguido.

E assim é a vida para tudo e para todos.

Conclusão

Concluindo, o programa é muito legal e além de aprender alguns truques culinários nós também podemos ser mais profundos e perceber algumas coisas interessantes sobre as pessoas.

Ou não. Assista só para se divertir mesmo que vale a pena. (kkkkkkkkkk)

Você pode interagir comigo aqui nos comentários, no e-mail ou nas redes sociais. Ficaria muito feliz e honrada se você compartilhasse sua opinião comigo. Me conta se você assiste o programa e o que achou das reflexões.

Um beijo e até o próximo post.

 

 

 

 

Quem tem medo de novas experiências?

pexels-photo-262488.jpeg

Esse título é uma clara referência à aquela pergunta “quem tem medo do lobo mau?” do desenho dos três porquinhos fofinhos que cantavam. (É da sua época isso? Eu tinha uma vaga lembrança mas fui pesquisar no YouTube para ter certeza. Santa internet, kkkkkk.)

Sempre divago nos meus textos, então, voltando a pergunta referência, quis somente fazer um trocadilho porque me recuso a comparar novas experiências com uma coisa tão ruim como o lobo mal que pega as criancinhas para fazer mingau (mais referências, aiai).

A inspiração desse texto vem de uma fase que estou vivendo hoje, morando em outra cidade e sem estar no emprego que trabalhava há quase dez anos. Mesmo você escolhendo ou não, essas situações trazem um medo muitas vezes paralisante. Você imagina muitas coisas e até não consegue pensar ou escolher o próximo passo. Se você tem uma mesma rotina por muito tempo, quando você precisa mudá-la além de estranhar você se sente perdida e com medo. Muito medo.

Surgem os questionamentos de todas as suas decisões ao longo da vida, você não sabe se está indo bem ou mal, como vai ser dali para frente, se você vai encontrar uma forma de pagar suas contas e viver como sempre viveu. E aí é que está a coisa, qual o motivo de querer viver sempre igual? Viver diferente é algo que provavelmente vai assustar sim, mudar sua rotina vai dar aquele frio na barriga, não saber como vai ser amanhã, para onde vai ou o que vai fazer.. e a ironia é que mesmo se as coisas não mudarem não saberemos, porque pela milésima vez escrevo aqui nesse blog maravilhoso que o amanhã é incerto, para todos nós.

Nem há uma semana ainda foi meu último dia de trabalho mas já me vieram tantas coisas à cabeça. Como seria mais fácil para mim se eu estivesse trabalhando lá ainda, (se claro, tudo ocorresse bem e o Universo conspirasse a favor de que as coisas seriam mais um dia iguais), eu acordaria exatamente no mesmo horário de todos os dias, saberia exatamente minha função na empresa, almoçaria no mesmo lugar, tudo como eu faria em uma dia da semana normal. Sim, seria tão mais fácil.

Mas não quer dizer que é o melhor PARA MIM, não quer dizer que era o que eu deveria fazer porque era o mais seguro. Estar onde estou hoje, da forma que estou, não posso negar que dá medo, o friozinho na barriga vem de vez em quando, mas como minha amiga linda Vera Ceolin me ensinou, assim é mais legal, é assim que tem ser. (Com responsabilidade é claro, não dê a louca, por favor).

Não precisamos de uma grande mudança para sentir essa sensação, podemos fazer algo novo todos os dias, algo que nos desafie. Não vamos nos acostumar a viver igual todos os dias, vamos buscar uma mudança e apostar em algo que nos faça feliz. Dizer mais SIM para as coisas, foi a decisão de uma amiga lindíssima minha, mais SIM às coisas que dão o friozinho na barriga. Vamos dizer mais SIM às novas experiências, elas nunca serão más, serão sempre experiências e com elas sempre virão aprendizados para levarmos para a vida toda.

(Aos meus ex-colegas que lerão esse texto, mais uma vez minha gratidão por todo esse tempo juntos, gratidão por todo o apoio e aprendizado ao longos desses anos, continuem por aqui e continuaremos juntos.)

Leitura de fevereiro

Fevereiro passou tão rápido para você como passou para mim? Não sei é impressão mas para mim ele passou voando e não foi tão produtivo. Mas agora é focar para março ser babadeiro, kkkkkk. Vou compartilhar então o que eu li esse mês, que foi pouco mas fiquei dentro da minha meta deste ano de ler um livro por mês, pelo menos.

Ainda sou eu – Jojo Moyes

IMG_20180222_063749_558

“Mas eu tenho um plano: vou fazer algo novo a cada semana que passar aqui e vou dizer sim.

— Dizer sim?

— Para coisas novas. Will sempre dizia que eu me fecho para novas experiências. Então esse é meu plano.”

Sinopse: Lou Clark chega em Nova York pronta para recomeçar a vida, confiante de que pode abraçar novas aventuras e manter seu relacionamento a distância. Ela é jogada no mundo dos super-ricos Gopnik – Leonard e a esposa bem mais nova, e um sem-fim de empregados e puxa-sacos. Lou está determinada a extrair o máximo dessa experiência, por isso se lança no trabalho e, antes que perceba, está inserida na alta sociedade nova-iorquina, onde conhece Joshua Ryan, um homem que traz consigo um sopro do passado de Lou. Enquanto tenta manter os dois lados de seu mundo unidos, ela tem que guardar segredos que não são seus e que podem mudar totalmente sua vida. E, quando a situação atinge um ponto crítico, ela precisa se perguntar: Quem é Louisa Clark? E como é possível reconciliar um coração dividido?

Pode ser que não tenha sido um mês tão produtivo porque me arrastei um pouco nesta leitura, mas enfim terminei. O livro é uma sequência de “Como era antes de você” (que deu origem ao filme) e “Depois de você”. O livro me decepcionou um pouco, apesar de que já comecei a leitura um pouco receosa porque não havia gostado da outra sequência. Consegui me envolver com a história, os personagens novos são bem interessantes e durante a leitura fiquei curiosa para saber mais sobre eles e seus segredos. O ponto negativo do livro para mim e que me fez ter dificuldades de continuar a leitura algumas vezes, acho que é bem pessoal, é que não me identifiquei com a Louisa como no primeiro livro, na minha opinião, as atitudes dela estavam o tempo todo em contradição e inúmeras vezes ela foi totalmente egoísta e se fechando para o mundo. Algo que gostei muito no livro foram os passeios por Nova York, ela descreveu lindamente os lugares e apesar de nunca ter estado lá, ainda, me senti passeando com a personagem.

Apesar de tudo para mim vale a pena a leitura, principalmente se você gostou da história de Will e Lou em “Como era antes de você”, mesmo que de fundo Will ainda aparece na história e influencia a vida de Lou. O final me surpreendeu em partes, até que eu gostei. Porém achei que a história da Lou depois do Will seria diferente, que ela passaria a ter uma visão diferente da vida que ela levava porém demorou muito para isso. Eu acho que ela não soube aproveitar as oportunidades que Will deixou para ela, mas quem sou eu não é? Não sei qual seria minha reação. Então o que posso dizer além de: Boa sorte Louisa Clark?

Se você já leu deixe para mim sua opinião, será que você concorda comigo? Estou curiosa.

No momento estou lendo “Trabalhe quatro horas por semana” do Tim Ferris. E se você não viu minha leituras de janeiro, clica aqui.

No meu instagram compartilho em tempo real o que estou lendo: @raynneviana.

Nos falamos lá no insta e no próximo post, até mais!